Em um mundo digital cada vez mais acelerado, a capacidade de transformar ideias em realidade rapidamente é um diferencial competitivo crucial. Christian Peverelli, cofundador da WeAreNoCode, destaca em um vídeo recente três ideias de startup promissoras que podem ser totalmente construídas utilizando ferramentas no-code ainda em 2023. Este movimento de desenvolvimento sem código está democratizando a criação de software, permitindo que empreendedores, mesmo sem conhecimento técnico em programação, lancem seus próprios negócios digitais. Vamos explorar essas ideias e as ferramentas que podem torná-las possíveis.
Antes de mergulharmos nas ideias de startup, é fundamental entender o que é o no-code. Conforme explicado por Peverelli, o termo refere-se a um conjunto de ferramentas e plataformas que permitem criar aplicativos, sites e outros softwares complexos sem a necessidade de escrever uma única linha de código tradicional. Essas plataformas geralmente utilizam interfaces visuais intuitivas, com funcionalidades de arrastar e soltar (drag-and-drop) e a capacidade de definir lógicas de funcionamento através de linguagem simples, quase como descrever o processo em inglês.
Plataformas como Webflow, demonstrada no vídeo para design e desenvolvimento de sites responsivos, e FlutterFlow, para criação de aplicativos móveis nativos, exemplificam o poder do no-code. Elas capacitam indivíduos não técnicos a construir e iterar sobre suas ideias de forma ágil, reduzindo significativamente o tempo e o custo de desenvolvimento quando comparado aos métodos tradicionais.
Com a base do que é no-code estabelecida, vejamos as três verticais de negócios que Christian Peverelli sugere como excelentes oportunidades para empreendedores em 2023.
A primeira grande oportunidade reside na criação de soluções de marketplace. Um marketplace, frequentemente chamado de "two-sided marketplace" (mercado de dois lados), é uma plataforma que conecta dois grupos distintos de usuários: compradores e vendedores. Pense em gigantes como Airbnb, que conecta anfitriões a hóspedes, ou Amazon, que conecta vendedores de diversos produtos a consumidores. O modelo de monetização geralmente envolve uma comissão sobre as transações ou taxas de assinatura para uma ou ambas as partes.
A beleza do no-code é que ele permite a criação de marketplaces de nicho. Em vez de competir com os grandes players, Peverelli sugere focar em comunidades específicas com necessidades não atendidas. Exemplos incluem um marketplace para sapatos artisticamente decorados, uma plataforma para compra e venda de refeições caseiras locais, um espaço para entusiastas de varas de pesca artesanais ou até mesmo um "Airbnb para mini-casas". A chave é identificar uma paixão ou necessidade de um grupo e construir a ponte.
A segunda ideia promissora é o desenvolvimento de plataformas SaaS (Software as a Service). Modelos SaaS, como Slack, Dropbox, Zoom e HubSpot, oferecem software aos usuários mediante uma taxa de assinatura recorrente, geralmente mensal ou anual. Esta recorrência de receita é um dos grandes atrativos do modelo SaaS.
Com ferramentas no-code, é possível criar soluções SaaS para nichos específicos ou resolver problemas de forma inovadora. Peverelli menciona a possibilidade de construir sistemas de gerenciamento de inventário, plataformas de CRM (Customer Relationship Management) – inclusive, ele cita que o CRM interno da WeAreNoCode foi construído em Airtable – ou dashboards de relatórios visuais.
A terceira área de oportunidade são as comunidades e redes sociais. A internet está repleta de nichos e subculturas, e, como Peverelli observa, existe uma comunidade para praticamente qualquer interesse imaginável, desde culinária microscópica até a fabricação caseira de equipamentos de pesca. Se você conseguir ser a pessoa que ajuda essas comunidades a prosperar, fornecendo um espaço dedicado e ferramentas adequadas, há um grande potencial de monetização.
As formas de monetizar uma comunidade construída com no-code são variadas: acesso pago, venda de produtos ou serviços exclusivos para membros, patrocínios de marcas interessadas no nicho, ou publicidade direcionada. O foco pode ser em comunidades de hobby, como as encontradas em subreddits ou servidores do Discord, ou em comunidades profissionais, como a própria comunidade da WeAreNoCode, que apoia empreendedores não técnicos.
As três ideias de startup apresentadas por Christian Peverelli – marketplaces, plataformas SaaS e comunidades online – são apenas o começo do que é possível realizar com o crescente arsenal de ferramentas no-code. O mais importante, como ele enfatiza, é superar a "paralisia por análise" e dar o primeiro passo. O aprendizado real acontece no processo de construção.
Se você tem uma ideia de startup e a falta de habilidades de programação era um impedimento, 2023 é o ano para reavaliar suas opções. As plataformas no-code estão maduras, acessíveis e prontas para transformar sua visão em um negócio funcional. Para aqueles que desejam aprender e construir dentro de um ambiente de apoio, comunidades como a da WeAreNoCode podem ser um excelente ponto de partida.
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