Iniciar no mundo do desenvolvimento de aplicativos pode parecer uma tarefa intimidadora, especialmente para fundadores e empreendedores sem conhecimento técnico em programação. No entanto, com a evolução da tecnologia, criar um aplicativo tornou-se mais acessível do que nunca. Christian Peverelli, cofundador da We Are No Code, explora em seu vídeo as duas principais abordagens para transformar uma ideia em um aplicativo funcional: o caminho tradicional e a crescente rota do no-code.
Antes de mergulhar no 'como', é crucial questionar o 'se'. Peverelli destaca um dado alarmante: segundo um relatório da Statista, mencionado em um artigo de Niall McCarthy em 5 de setembro de 2016, cerca de 90% dos aplicativos na App Store são 'zumbis', ou seja, não são utilizados. Isso sublinha a importância de validar sua ideia e questionar se um aplicativo é a melhor solução, ou se outras alternativas seriam mais viáveis. Perguntas como 'Estou pronto para construir um app?' ou 'Deveria construir outra coisa?' são fundamentais.
Supondo que a decisão de construir um aplicativo esteja tomada, o método tradicional envolve, na maioria das vezes, a contratação de desenvolvedores ou uma agência especializada. Aprender a programar do zero é uma opção, mas Peverelli lembra que isso pode levar anos de dedicação.
Este caminho geralmente segue um ciclo bem definido:
O desenvolvimento tradicional exige uma equipe multidisciplinar, incluindo:
Essa complexidade reflete-se nos custos, que Peverelli estima entre $30.000 a mais de $100.000. O prazo para levar um aplicativo da ideia ao produto final varia de 6 a 18 meses.
A alternativa emergente é o desenvolvimento no-code, que permite criar software sem escrever código, utilizando plataformas visuais e intuitivas.
Ferramentas no-code oferecem interfaces de arrastar e soltar e lógica predefinida que permitem a pessoas não técnicas construir aplicativos complexos. Isso democratiza o desenvolvimento de software, tornando-o mais rápido e acessível.
O processo no-code compartilha algumas etapas com o tradicional, mas com diferenças significativas na execução:
As vantagens do no-code são notáveis:
A escolha entre o desenvolvimento tradicional e o no-code depende do cenário. Peverelli sugere que para startups em estágio inicial, com orçamento limitado e necessidade de validar rapidamente uma ideia no mercado, o no-code é uma excelente opção. Permite testar, iterar e até gerar receita com um investimento significativamente menor.
Por outro lado, projetos de grande escala com requisitos muito específicos, como um aplicativo para uma corporação como a Coca-Cola, ou que necessitem de funcionalidades extremamente complexas e personalizadas que ultrapassam as capacidades atuais das ferramentas no-code, podem se beneficiar da abordagem tradicional.
O desenvolvimento de aplicativos não é mais um domínio exclusivo de programadores experientes. Fundadores não técnicos agora têm opções viáveis para dar vida às suas ideias. A abordagem no-code, promovida por especialistas como Christian Peverelli da We Are No Code, oferece uma rota mais rápida, barata e acessível, ideal para startups e empreendedores que buscam inovar e testar o mercado com agilidade. Avaliar as necessidades do projeto, o orçamento disponível e o tempo para o mercado são cruciais para decidir qual caminho seguir. Para mais informações e aprendizado sobre o universo no-code, explorar recursos como os oferecidos pela We Are No Code pode ser um excelente ponto de partida.
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