O ano de 2025 se aproxima e, com ele, um horizonte de oportunidades exponenciais no campo da inteligência artificial (IA). Para empreendedores e visionários, este é o momento de explorar ideias inovadoras que não apenas resolvam problemas reais, mas também possuam um vasto potencial de monetização. Christian Peverelli, especialista em negócios digitais e no-code, compartilhou recentemente cinco ideias de aplicativos de IA que podem ser desenvolvidos sem a necessidade de conhecimento em programação, abrindo portas para que mais pessoas possam transformar suas visões em realidade. Estas propostas destacam-se por sua aplicabilidade e pela utilização inteligente de ferramentas de IA e plataformas no-code.
A primeira ideia apresentada por Peverelli, batizada de 'Task By Task', visa combater a procrastinação e a sobrecarga que muitas vezes acompanham grandes objetivos.
Inspirado pela citação "É fácil se esconder atrás de grandes metas e sonhos. É muito mais difícil se esconder atrás de tarefas individuais", Peverelli argumenta que a chave para o progresso reside em focar na "única coisa" (That One Thing) que, se realizada diariamente, impulsionará significativamente o seu negócio ou projeto. O aplicativo ajudaria os usuários a identificar e executar essa tarefa crucial.
O 'Task By Task' decomporia metas amplas em tarefas menores e gerenciáveis, idealmente de no máximo 30 minutos diários. Cada tarefa viria com instruções detalhadas, geradas por IA, e o aplicativo enviaria notificações para garantir a consistência.
Para um Produto Mínimo Viável (MVP), Peverelli sugere o uso de plataformas como Softer e Airtable, combinadas com ferramentas de automação como Make ou Zapier. A inteligência artificial, através do ChatGPT, seria responsável por quebrar as metas e gerar as instruções. Para versões mais robustas, Bubble (para web apps) ou Glide e FlutterFlow (para mobile apps) são opções. Uma landing page inicial poderia ser criada com Carrd.
A estratégia de monetização seria um modelo freemium: os usuários poderiam criar uma meta gratuitamente, e um plano pago (sugerido em $4.99/mês) desbloquearia múltiplas metas e o acesso completo às instruções detalhadas geradas por IA.
O lançamento começaria com uma landing page para validar a ideia e coletar e-mails. Em paralelo, o MVP seria desenvolvido para, então, obter feedback dos primeiros usuários e testar o modelo de negócios.
A segunda proposta, 'VoicedIn', surge da necessidade de manter uma presença ativa e relevante em plataformas profissionais como o LinkedIn, mesmo com a agenda apertada.
Peverelli confessa que, devido ao foco em outras plataformas, sua atividade no LinkedIn diminuiu. A ideia é criar uma ferramenta que funcione como um "Tony Stark" dos posts para o LinkedIn, permitindo que o usuário simplesmente grave suas ideias em áudio e a IA as transforme em publicações otimizadas.
O usuário gravaria uma nota de voz no aplicativo. Esta seria transcrita e, em seguida, a IA, utilizando frameworks de copywriting e o tom de voz específico do usuário (previamente configurado), geraria um post para o LinkedIn. O usuário poderia revisar e editar o conteúdo antes da publicação.
Um aplicativo móvel poderia ser construído com Glide, que já possui funcionalidades de áudio para texto. O ChatGPT, acessado via API, cuidaria da geração dos posts. A integração entre as ferramentas seria feita por Make ou Zapier.
Seguindo o modelo freemium, o app ofereceria 5 gerações de post por mês gratuitamente. Um plano Pro, por $9.99/mês, daria acesso a 50 gerações. Um plano Enterprise também poderia ser considerado para empresas.
Assim como a ideia anterior, a criação de uma landing page com Carrd para capturar e-mails e testar o interesse do público seria o primeiro passo.
A terceira ideia, 'PetMate', é dedicada aos amantes de cães e busca fornecer orientação personalizada para os cuidados com seus animais de estimação.
Peverelli, que já teve cinco cães, ressalta que cada animal é único e possui necessidades distintas. Para donos, especialmente os de primeira viagem com uma nova raça, pode ser desafiador encontrar informações consolidadas e específicas. O 'PetMate' seria um assistente canino virtual.
O aplicativo seria treinado com uma base de dados de artigos de pesquisa e informações veterinárias sobre diversas raças de cães. Ao inserir a raça e a idade do cão, o usuário receberia recomendações detalhadas sobre dieta, higiene, frequência de exercícios, cuidados de saúde preventivos, ambiente ideal, e dicas de treinamento e socialização.
Um MVP poderia ser desenvolvido usando Softer, Airtable e Make. O ChatGPT seria alimentado com as informações de pesquisa para gerar os conselhos. Para um aplicativo móvel mais completo, FlutterFlow é uma boa opção.
O modelo freemium ofereceria instruções básicas gratuitas. Recursos premium, como lembretes para vacinas ou medicação, um plano de cuidados detalhado e personalizado, e rastreamento de saúde do pet, seriam cobrados. Além disso, haveria um grande potencial para marketing de afiliados, recomendando produtos (rações, brinquedos, etc.) específicos para cada raça e fase da vida do cão.
A quarta ideia, 'YT Insight', foca em ajudar criadores de conteúdo do YouTube a extrair informações valiosas de sua audiência.
Muitos criadores de conteúdo no YouTube enfrentam o desafio de entender profundamente o que sua audiência deseja ou como podem melhorar seus vídeos. Peverelli destaca que a seção de comentários é uma fonte rica de feedback e ideias, muitas vezes subutilizada.
O aplicativo realizaria o scraping (coleta de dados) da seção de comentários dos vídeos de um canal do YouTube. Em seguida, a IA analisaria esses comentários para identificar temas recorrentes, sugestões de novos vídeos, críticas construtivas e o sentimento geral da audiência, transformando tudo isso em insights acionáveis para o criador.
Para a automação e scraping, Make e ferramentas como Dumpling (mencionada por Peverelli) seriam utilizadas. Os dados coletados seriam armazenados no Airtable. A interface para visualização dos insights poderia ser construída com Softer ou Glide, e o ChatGPT seria o motor da análise semântica e geração de relatórios.
A monetização seria baseada em planos de assinatura, possivelmente com um plano básico por $24.99/mês e um plano premium por $49.99/mês, com funcionalidades e limites de análise variados, atendendo desde criadores menores até grandes influenciadores.
A quinta e última ideia é um modelo de serviço: uma agência de IA especializada em impulsionar as vendas de outras empresas.
Com a crescente adoção da IA, muitas empresas buscam maneiras de integrar essa tecnologia para otimizar processos e, principalmente, aumentar a receita. Esta agência se posicionaria como uma facilitadora dessa transição, com foco em resultados financeiros diretos.
A agência desenvolveria e implementaria soluções simples de IA, como agentes de voz para atendimento ou qualificação de leads e chatbots para interações de vendas ou suporte inicial. O objetivo principal seria ajudar os clientes a fechar mais negócios.
Plataformas de automação como Make e Zapier seriam fundamentais. Para a criação de agentes de voz, Voiceflow é uma ferramenta poderosa. Para chatbots e suporte ao cliente com IA, plataformas como Aidbase ou Chatbase podem ser exploradas.
Em vez de cobrar taxas fixas elevadas, a agência adotaria um modelo de performance, recebendo uma porcentagem da receita adicional que suas soluções de IA gerassem para o cliente. Este modelo alinha os interesses da agência e do cliente e reduz a barreira de entrada para empresas que desejam experimentar soluções de IA.
As cinco ideias de aplicativos de IA apresentadas por Christian Peverelli demonstram o vasto leque de possibilidades que a inteligência artificial e as ferramentas no-code oferecem aos empreendedores. Seja otimizando a produtividade pessoal, aprimorando a comunicação profissional, cuidando melhor de animais de estimação, extraindo insights valiosos de dados ou impulsionando vendas, a IA pode ser uma aliada poderosa. O mais importante, como Peverelli enfatiza, é a execução: começar pequeno, validar a ideia com o público, coletar feedback e iterar. O caminho para um negócio de sucesso em 2025 pode muito bem começar com uma dessas sementes de inovação, sem a necessidade de uma única linha de código.
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